quinta-feira, 15 de maio de 2014

eu Poemeio, você Poesia - 15/05/2014

DUAS LAGARTIXAS

Duas lagartixas choram
abraçadas sobre a pedra.
Sobre a pedra, pobrezinhas,
choram, choram, choram, choram.

As lágrimas ensopam lenços,
camisões e camisolas
e mas duas, desconsoladas,
choram, choram, choram, choram.

Choram tanto que as lágrimas
viram rio, formam lagoas
e nas pedras, abraçadas,
choram, choram, choram, choram.

O rio transforma-se em mar
com navio e barco à vela.
As lagartixas tão sozinhas,
choram, choram, choram, choram.

O mar incha, vira oceano
Pacífico, Índico, Atlântico
e as lagartixas, desoladas,
choram, choram, choram, choram.

As lágrimas congeladas
dividem-se em Ártico e Antártico
e as lagartixas sobre a pedra
choram, choram, choram, choram.

Sérgio Capparelli. Boi da cara preta. Porto Alegre:L&PM, 1983.

  1. Reveja a primeira estrofe:
       “Duas lagartixas choram
       abraçadas sobre a pedra.
       Sobre a pedra, pobrezinhas,
      choram, choram, choram, choram.”

  1. Seguindo a mesma lógica do poeta, copie e complete as estrofes a seguir, repetindo os termos necessários:
        a) Duas centopeias correm
            apressadas sobre a folha.
            ____________, atrasadas,
            ____________________.

        b) Duas velhinhas bordam
            sentadinhas na poltrona.
            ____________, bem quietinhas,
            _____________________ .

         c) Cinco margaridas brotam
             escondidas entre as moitas.
             _____________, safadinhas,
             ______________________ .

  1. Criar outras estrofes, combinando as palavras do quadro. Preste atenção: está tudo embaralhado, como se fosse um quebra cabeça. Você deve juntar as frases corretas, a partir daí, formar as estrofes como no modelo colorido do número 1. É fácil... Basta pensar um pouquinho!!!
QUEM
O QUE FAZEM
COMO ESTÃO
ONDE ESTÃO
COMO ESTÃO
Duas ratazanas
sobe
cintilantes
no presépio
encolhidas
Um vaga-lume
brilham
de mãos dadas
sob a manta
descuidado
Duas menininhas
sonham
protegidas
frente ao gato
afobada
Uma trepadeira
tremem
agarra
no escuro
encantadas
Muitas estrelinhas
pisca
enfitado
na varanda
aquecidas
  1. Numerar cada verso e pintar as estrofes.
  1. Ilustrar o poema.



Praca 6


Então.... tá!

terça-feira, 13 de maio de 2014

Entrega de boletins

AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVEM

Se as crianças vivem em meio a críticas, aprenderão a condenar.
Se as crianças vivem em meio à hostilidade, aprenderão a brigar.
Se as crianças vivem sendo ridicularizadas, irão se tornar tímidas.
Se as crianças vivem com vergonha, aprenderão o sentimento de culpa.
Se as crianças vivem onde há incentivo, aprenderão a confiança.
Se as crianças vivem onde ocorre a tolerância, aprenderão a paciência.
Se as crianças vivem onde há elogios, aprenderão a apreciação.
Se as crianças vivem onde há aceitação, aprenderão a amar.
Se as crianças vivem onde há aprovação, aprenderão a gostar de si mesmos.
Se as crianças vivem onde há honestidade, aprenderão a veracidade.
Se as crianças vivem com segurança, aprenderão a crer em si mesmas e naqueles que as rodeiam.
Se as crianças vivem em um ambiente de amizade, aprenderão que o mundo é um lugar bom para se viver.

(Dorothy Law Nolte)

Agradeço a efetiva participação dos pais no dia de hoje.
Vocês fazem a diferença!

                                                 Profe. Scheila


domingo, 11 de maio de 2014

eu Poemeio, você Poesia: dia 08/05/2014


Dia das Mães

Se as Coisas Fossem Mães 


Se a lua fosse mãe, seria mãe das estrelas,

o céu seria sua casa, casa das estrelas belas.

Se a sereia fosse mãe, seria mãe dos peixinhos,
o mar seria um jardim, os barcos seus caminhos.

Se a casa fosse mãe, seria a mãe das janelas,
conversaria com a lua sobre as crianças-estrelas,
falaria de receitas, pastéis de vento, quindins,
emprestaria a cozinha pra lua fazer pudins!

Se a terra fosse mãe, seria a mãe das sementes,
pois mãe é tudo que abraça, acha graça e ama a agente.

Se uma fada fosse mãe, seria mãe da alegria,
toda mãe é um pouco fada... Nossa mãe fada seria.

Se uma bruxa fosse mãe,
seria mãe gozada:
seria a mãe das vassouras, da Família Vassourada!

Se a chaleira fosse mãe, seria a mãe da água fervida,
faria chá e remédio para as doenças da vida.

Se a mesa fosse mãe,
as filhas, sendo cadeiras,
sentariam comportadas,
teriam “boas maneiras”.

Cada mãe é diferente: mãe verdadeira, ou postiça,
mãe vovó e mãe titia, Maria, Filó, Francisca,
Gertrudes, Malvina, Alice,
Toda mãe é como eu disse.

Dona Mamãe ralha e beija,
erra, acerta, arruma a mesa,
cozinha, escreve, trabalha fora,
ri, esquece, lembra e chora,
traz remédio e sobremesa ...

Tem pai que é “tipo mãe”...
Esse, então, é uma beleza!


Sylvia Orthof

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Antítese

Esta figura de linguagem é bem interessante: são ideias contrárias, mas faladas ou escritas bem pertinho uma da outra. O sujeito deve ser muito esperto como você para perceber essa figura.
Exemplo:
Me sinto na multidão.
Pesquise outras ideias e me envie. 

domingo, 4 de maio de 2014

Praca 3

Uma pequena troca de sílabas, 
e o significado da palavra mudou completamente...



Metonímia

Esta figura não é tão complicada quanto parece. O que você precisa fazer para entendê-la é relacionar os elementos que a envolvem. Como essa figura possui muitas divisões, vou mostrar só alguns exemplos, melhor assim para não confundi-lo:
Tomei dois pratos de sopa.
Sei que você é guloso, mas não precisa comer os pratos também, apenas a sopa!!!