segunda-feira, 18 de agosto de 2014

eu Poemeio, mas você Poesia 14/08

No caderno, copiar todas essas questões. Depois, responder.

Atividade

1. Os poemas abaixo estão despedaçados. Leia  os pedaços que foram separados. Preste atenção ao tema dos fragmentos dos poemas, a seus sons e às imagens que eles sugerem.

a. Combine um título com um começo e um final. Escreva-os completos em seu caderno.
b. Que critérios você usou para juntar os pedaços dos poemas?

TÍTULOS
a)
Os utensílios
b)
Erro de português
c)
Nacos de nuvens
d)
Poesia

COMEÇOS
e)
Quando o português chegou
Debaixo de uma bruta chuva
Vestiu o índio
f)
Gastei uma hora pensando em um verso
 que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo
g)
No céu flutuavam trapos
De nuvem - quatro farrapos:

do primeiro ao terceiro - gente;
o quarto - um cachorro errante.

A ele, levado pelo instinto,
no caminho junta-se um quinto.
h)
No galpão guardamos as enxadas enferrujadas.
E lá elas esperam a morte, como os velhos nos asilos.

Esta foice não está mais afiada. Este ancinho
já não sabe limpar o cisco do pomar.

FINAIS
i)
Do seio azul do céu, pé-ante-
pé, se desgarra um elefante.

Um sexto salta - parece.
Susto: o grupo desaparece.

E em seu rasto agora se estafa
O sol - amarela girafa.

Maiakovski
j)
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste  momento
inunda minha vida inteira.

Carlos Drummond de Andrade
k)
Mas não nos desfazemos de nada - é a nossa lei.
No depósito escuro onde repousam escorpiões
está até a chave que não abre nenhuma porta.

Lêdo Ivo
l)
Que pena!
Fosse uma manhã de sol
O índio tinha despido
O português.

Oswald de Andrade


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